quinta-feira, 25 de março de 2010

Tintenherz;

.

Naquela noite, em que tanta coisa começou e tanta coisa mudou para sempre, um dos livros preferidos de Meggie estava debaixo de seu travesseiro. Como a chuva não a deixava dormir, ela se sentou, enfregou os olhos e pegou o livro. As páginas farfalharam cheias de promessas quando ela o abriu. Meggie acahava que esses primeiros sussurros soavam de maneira diferente em cada livro, conforme ela soubesse ou não o que ele lhe contaria. Mas agora era preciso providenciar luz. Havia uma caixa de fósforos escondida na gaveta do criado-mudo. Mo a proibira de acender velas à noite. Ele não gostava de fogo.

“o fogo devora os livros”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário